Talvez por serem as última nos próximos tempos em que não precisarei de acordar cedo, talvez por não ter de sair da praia às 10 da manhã e regressar às 5 da tarde, talvez por estar mesmo a precisar de uns dias para repor a energia.
O destino não podia ter sido melhor escolhido. Cabanas de Tavira. Desculpem-me os indígenas, mas não se passa nada naquela localidade e foi mesmo o ideal para descansar.
Para quem não sabe trata-se de uma localidade piscatória que tem a vantagem de não ter acesso directo para a praia. À primeira vista parece chato ter de pagar 60 cêntimos para fazer uma viagem de 2 minutos para atravessar a Ria Formosa, mas a alternativa é ir para a praia da Manta Rota e procurar em espacinho para poder estender a toalha.
A casa em que estivemos não era má. Dois quartos, uma sala enorme e uma cozinha. Pecava pela TV ser das pequenitas e ter uma imagem que não parava. Não que fosse um bem essencial, mas o telejornal e os jogos olímpicos mereciam ser acompanhados.
Chegamos no passado Sábado.
Éramos 6. Eu a mamã e o bebé, A Paula e o Rui e o Mário que foi passar o fim-de-semana connosco.
A nossa rotina era simples. O primeiro a acordar ia comprar os mantimentos necessários para o nosso pequeno-almoço, seguia-se uma paragem no café para repor os níveis de cafeína no normal aproveitando para ler as gordas.
Seguia-se então a nossa viagem ate à ilha de Cabanas. A vantagem de passar férias nesta localidade é a quantidade de areia disponível por pessoa. Basta andar uns 100m para a direita ou para a esquerda da área concessionada e ficamos sozinhos. É bom demais para ser verdade. Pena foi a água estar um cadito para o fria.
Outros compinchas que encontramos em Cabanas foram a Leonor o VV e a maravilhosa filha deles, a M. Pena o nome ser o mesmo da filha do Sabrosa.
Já tem uma lavagem cerebral e só vê o Benfica à frente. Talvez ganhe juízo quando crescer.
Outra actividade que realizei durante estes dias foi a pesca. O VV emprestou-me uma das suas canas e fui durante dois dias dar banho à minhoca. A expressão é mesmo essa. A Água estava tão fria que o robalo não quis nada comigo. Mas fiquei com o bichinho e já penso em comprar uma cana. Apesar de não pescar nada, gostei da companhia e principalmente da paisagem.
Não posso de terminar de contar a nossa aventura sem recordar os bons momentos que passamos com a Artilheira A e com o seu companheiro eles que encontraram em Cabanas o local para viver os seus dias.
Cabanas é um local onde queremos voltar e talvez já no próximo ano. Serão sem dúvida umas férias mais atribuladas e com mais preocupações. Mas que venha ele (ou ela).
Estamos prontos para te receber!
1 comentário:
Boas vidas!!! Isso é que é aproveitar!! :) beijinhos Guidu
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